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o que eu sei sobre os assassinos
O que eu sei sobre os assassinos é que todos eles se arrependem de seus crimes. Todos eles! Favor não confundir um sincero arrependimento com remorsos egoístas ou pesares passageiros.
A lâmina, o frasco, o projétil, a intriga, o decreto, os dedos que se enroscam no pescoço e estrangulam a vítima — e também os planos e as paixões — se alojam entre as dobras do pensamento, em um desenho harmônico e perfeito, na forma de um labirinto.
Ao se arrepender, o verdadeiro assassino, aquele que quis por que quis matar um outro, tenta ser outro, um que não mate, um sem cabeça de besta, e se perde no desenho no labirinto no desenho no empenho de não ser um homicida. Há fuga, mas a saída dá na vida, que é ainda mais cruel do que o arrependimento, que é ainda mais eficaz do que os desgraçados assassinos.
A lâmina, o frasco, o projétil, a intriga, o decreto, os dedos que se enroscam no pescoço e estrangulam a vítima — e também os planos e as paixões — se alojam entre as dobras do pensamento, em um desenho harmônico e perfeito, na forma de um labirinto.
Ao se arrepender, o verdadeiro assassino, aquele que quis por que quis matar um outro, tenta ser outro, um que não mate, um sem cabeça de besta, e se perde no desenho no labirinto no desenho no empenho de não ser um homicida. Há fuga, mas a saída dá na vida, que é ainda mais cruel do que o arrependimento, que é ainda mais eficaz do que os desgraçados assassinos.
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